“Respondeu-lhe o homem:
Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me”.
Gênesis 3:10.
Observando atentamente a Palavra de Deus, percebemos que a palavra MEDO nunca havia sido citada, até que o homem comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. A partir desta desobediência a Deus, pela primeira vez o ser humano sentiu-se angustiado por alguma circunstância, e ameaçado por suas conseqüências.
Desde então o medo tornou-se um instinto, assim como nos outros seres viventes. O medo é uma reação natural a uma ameaça real e, assim como outras manifestações emocionais, é mediado por reações químicas em algumas partes do cérebro, como o hipotálamo e a medula adrenal.O medo está ligado a um mecanismo hormonal disparado para mobilizar energia, permitindo ao corpo reagir e se livrar da ameaça. Ou seja, é pelo medo que o corpo fica pronto para lutar ou para correr frente a uma situação de perigo.
Imagine como seria se ninguém no mundo receasse o perigo? Pessoas “valentes” pulando de prédios de 20 andares e se espatifando no chão, outros morreriam “corajosamente” por afogamento ao se jogarem em alto mar sem saber sequer boiar...
Há, no entanto, uma enorme diferença entre esse mecanismo de defesa e sobrevivência e o medo desproporcional, pessimista e derrotista que tantos homens e mulheres carregam, como um grande peso sobre seus ombros.
O que não falta é gente profetizando que não adianta tentar, porque eu sei que não vai dar certo. No dia-a-dia, pessoas de todas as classes sociais, desde profissionais bem remunerados até aqueles que exercem funções mais modestas, recuam diante das dificuldades dizendo que não vão tentar porque sabem antecipadamente que não irão conseguir! Ao adotar esse tipo de postura, a pessoa já se precipita em jogar a toalha, dando-se por derrotada, antes mesmo de iniciar a batalha!
Bianca Pagliarin
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