segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Bin Laden morreu. O que vem depois?

Líderes mundiais comentam o significado da morte de Bin Laden

David Cameron disse que a morte traz alívio para o mundo. Sarkozy afirmou que é “uma derrota histórica da praga do terrorismo”.

imprimir Depois do fim de semana de festejo com o casamento, a Grã-Betanha amanheceu surpresa com a notícia da morte de Bin Laden. O primeiro-ministro David Cameron, que estava fora de Londres, na casa de campo oficial, correu para fazer um pronunciamento. Parabenizou Obama pela operação e disse que a morte de Bin Laden traz alívio para o mundo, apesar de não trazer as vítimas de Bin Laden. Ele disse ainda que as próximas semanas serão de alerta, porque a morte não significa o fim o terrorismo.

O ministro das Relações Exteriores mandou reforçar a segurança nas embaixadas britânicas mundo afora e admitiu que teme retaliações. O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que é um grande resultado na luta contra o mal.

O presidente francês Nicolas Sarkozy disse que é “uma derrota histórica da praga do terrorismo”. A União Europeia disse que o mundo ficou mais seguro.

O anúncio da morte de Bin Laden foi feito às 5h na Grã-Betanha e por isso não virou manchete nos jornais. Mas é destaque absoluto nas versões online, da BBC aos principais jornais europeus. Ao contrario do que se viu nos Estados Unidos, na há registro de manifestações populares na Europa.
O que nos preocupa é quanto a reação dos seguidores de Bin Laden, não podemos ignorar que ele era um lider com muitos seguidores dispostos a dar a vida por ele e por suas ideias.

Fora de Prumo

Muitas vezes queremos ouvir somente o que nos interessa ou o que nos agrada. Deus fala conosco e nos ensina a estarmos prontos para ouvi-lo, mas se não estivermos preparados para ouvir o que devemos ouvir, ficamos, então, perdidos como surdos e cegos. A palavra de Deus diz que o homem sábio está pronto para ouvir e tardio para falar, devemos ter sensibilidade auditiva para ouvir a Deus (Tg 1:19).



Deus não tem prazer em castigar ninguém, por isso fala conosco a fim de nos ajudar a acertar as contas com Ele e andarmos em conformidade à sua vontade (I Tm 2:3-5). Quando Deus mostra a necessidade de concerto em meio ao seu povo e às nossas vidas, muitas vezes não aceitamos, quando deveríamos nos humilhar e agradecer pelo seu cuidado, a fim de buscarmos nos concertar.



Está mais do que na hora de olharmos para nós mesmos e vermos se estamos aprumados na vontade de Deus, em conformidade à sua palavra, estatutos e mandamentos. Se errarmos, Ele está pronto para nos perdoar uma, duas e quantas vezes for preciso, só não podemos continuar errando, pois Deus é amor, mas também é justiça. Essa justiça é seu prumo e, se estivermos fora dele, é preciso nos concertar.



LEITURA: Amós 7:7-8; 7:1-17 Autor: MARCELO APARECIDO DE ARAUJO

domingo, 1 de maio de 2011

Unidos em Cristo e por Cristo

Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre (Salmo 133).

Introdução: O Salmo 133 faz parte dos salmos dos peregrinos ou dos salmos de romagem, também conhecidos como Cânticos dos Degraus. Os salmos que se enquadram nesse grupo vão do número 120 até o salmo de número 134. Aprendemos com os peregrinos, entre outras coisas, que o culto não começa no templo. De igual modo o culto cristão não começa dentro das quatro paredes. Para alguns o culto começa quando os hinos congregacionais são entoados pela Igreja, para outros quando toca o seu instrumento ou quando o pregador começa a explanar a Palavra de Deus, mas o verdadeiro culto tem sua origem no nosso coração quando nos predispomos a irmos à casa de Deus. O anelo do coração de Deus é expresso pelo salmista no salmo 133, e este anelo é a doce e boa comunhão entre os irmãos, não importando raça, origem ou classe social. A Bíblia nos diz que somos todos um na pessoa de Cristo.



O salmista compara a união dos irmãos a três coisas:



I – Oferta Agradável – No livro de Levíticos temos uma série de tipos de ofertas que podiam ser oferecidas ao Senhor (Lv. 1-7). Uma delas era a oferta de Manjares. Na oferta de Manjares era possível se ofertar grãos na espiga ou farinha (massa) e isso mostra dois tipos de crente, o crente que sempre se considera individualmente, que é arrogante, presunçoso e orgulhoso. Este tipo de crente é comparado ao grão, uma vez que preserva suas características naturais, mas é necessário que o grão seja moído para que haja farinha e seja deitado à farinha o óleo para que se possa fazer o bolo. Em Gl 3.28 a Bíblia nos diz: “Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”, é necessário que deixemos as diferenças e, moídos, formemos uma só massa, para que o Espírito nos una com o óleo precioso e nos transforme em oferta agradável e de cheiro suave! (Rm 12,1,2).



II – Óleo Precioso (Unção) – O Salmista também compara a comunhão e a união dos irmãos como o óleo precioso que desce sobre a barba de Arão. Arão foi confirmado pelo Senhor como sacerdote do povo, quando Deus fez a vara florescer e dar frutos. Em Nm 17, a Bíblia nos conta como a vara de Arão floresceu e deu frutos. A vara que floresceu é um tipo de Jesus Cristo, que viveu, morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia! Buda, Confúcio e todos os demais líderes de outras religiões morreram, mas somente Jesus ressuscitou, está vivo e exaltado à destra de Deus. Somente Ele floresceu e deu frutos! Deus deu ordem a Moisés para que se fizesse um óleo para que ungisse a todos os sacerdotes. Este óleo era tão precioso que ninguém podia fabricá-lo para o seu uso pessoal ou comercializá-lo. Não podia ser banalizado, pois, era símbolo da unção do Espírito Santo em nossas vidas. A Bíblia fala que o óleo era derramado sobre a cabeça de Arão e descia por todo o corpo até às orlas dos vestidos, ou seja, isso nos remete a Cristo que é a cabeça da Igreja. A unção foi abundante (Jo. 3.34). Deus ungiu a Jesus com seu Santo Espírito e por conseqüência também fomos ungidos! (Is.61.1; Lc.4.18;At.10.38 e Is.9.6).



III – O Orvalho do Hermom - O Monte Hermom é o monte mais alto da Palestina, com cerca de 2.800m acima do nível do mar. Também Jesus recebeu um nome que está acima de todos os nomes (Fp. 2.9). No topo do monte há sempre uma coroa de neve que alimenta as nascentes do Rio Jordão e Ap.1.14 diz que Jesus glorificado tem sua cabeça e cabelos brancos como a neve. No verão, que vai de Abril a Outubro, o vento norte sopra (Ct. 4.16; Ez.37.9; Jo.20.22 e At.2.1,2) sobre o monte fazendo cair o orvalho sobre os montes de Sião, regando toda aquela região e trazendo renovo diário de vida. “Ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”. Assim é a união dos irmãos!



Conclusão: A união do povo de Deus é comparada a uma oferta agradável de cheiro suave. Que cheiro tem a sua oferta? (Jo. 12.3). O óleo precioso é um tipo da unção do Espírito que veio sobre Jesus, a Cabeça, e o transbordar sobre o seu corpo, a Igreja (Is.9.6). Somente Ele tem a tríplice unção: Profeta, Rei e Sacerdote e a deu à Igreja. O orvalho de Hermom fala de renovo, reverdecimento, restauração, doação de vida e ordenação de bênçãos. Se sua vida está seca, o orvalho do Senhor vai reverdecê-la e trazer bênçãos dos céus!



Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!

Deus abençoe a todos.



Fonte: http://pastorguedes.blogspot.com