domingo, 18 de julho de 2010

O MELHOR AMIGO DO MENINO




Ao ver os filhotinhos na vitrine, um menino que ia passando ficou quase louco para comprar um cachorrinho.



Ele não tinha muita noção do valor do dinheiro, por isso achou que as poucas moedas que tinha no bolso seriam suficientes. Não eram, mas, ele entrou na loja assim mesmo.



O dono o atendeu com cortezia, porém, sabia que não teria condições de atender ao desejo do garoto. Nisso, uma cadela veio dos fundos da loja, seguida de cinco bolinhas de pêlo, um mais lindo que o outro, com exceção do último, que era mais lerdo que os demais.

- O que há com ele? Parece estar mancando, perguntou o menino.

- Ele nasceu com um problema na junta do quadril.

- É esse que eu quero!

- O veterinário disse que esse cachorrinho vai andar mancando assim para sempre. Sempre andará mais devagar que os outros. Tem certeza de que quer um bichinho assim?

- Sim, eu tenho certeza.

- Então, disse o homem, eu vou dá-lo para você, pois ele não tem valor comercial.

- Mas, para mim, tem muito valor. Será meu melhor amigo.

- E não te incomoda ele ser manco?

O garoto, então, levanta a perna da calça e mostra os aparelhos que usa para andar:

- Eu também manco!

Dá uma piscadinha para o homem e conclui:

- Acho que nós vamos nos dar muito bem.


Nós o amamos, porque ele

nos amou primeiro.

I João 4.19

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AMOR NA LATINHA


[Um fato real]



Dois irmãozinhos maltrapilhos, um de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo comida de porta em porta.


Depois de muitas portas na cara, acabaram ganhando uma latinha de leite condensado.


Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O maior fez um furo na latinha, levou-a à boca, sorveu só uma gotinha e passou a lata para o menor.

- Agora é a sua vez.


O pequeno chupava o leite condensado com um prazer indescritível.


Para evitar que ele bebesse muito depressa, o maior tomava-lhe a lata e dava à entender que ia beber à vontade, mas, só molhava os lábios, para deixar mais leite para o caçula.

- Agora é a sua vez. Só um pouquinho, heim...


Quando o leite acabou, o mais velho começou a cantar, a sambar e a jogar futebol com a lata vazia. Estava radiante.


O estômago vazio, mas o coração cheio de alegria.


E recomeçaram sua caminhada de porta em porta.


A ninguém devais coisa alguma,

senão o amor recíproco.

Romanos 13.8




Autor desconhecido.


Resumido pelo Pr Ronaldo Alves Franco


Extraído do livro: Textos Selecionados, elaborado pelo


Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano - IDPH